segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Asa delta

Subiu a serra

Para esconder o fado

De longe se via seu desalinhar,

Comprimiu gotas de esquecimento

Rompeu com os astros invisíveis da sua mente

Robusto e novamente cego comprou asas, virou deltas,

Disperso, decaiu-se sobre o arco, abriu asas e voou.

Mais valia o último vôo do que o navegar

De náuseas e dias compartidos.

Então encontrou o fado

E desceu a serra.

Edilberto vilanova