Somos o fruto perdido da plantação, sonhado nos cabarés
Banhado a vinho maravilhoso
Produzido sobre os pés de negros passados
Fui e somos, eu e meu presente, o passado daquele futuro que nunca vem
Comprei um quilo de esperana nos olhos da negra de bunda larga
Bunda como aquela ilude vários olhos de bundas inimaginaveis
Será que somos perfeitos quando o bico do peito de nossa amiga ficou à nossa frente
Eu fui tão perfeito que quis tê-lo sempre
Ah como sou santo de olhos fechados
Nessa hora as bundas não fazem mal
Elas apenas aparecem onde niguém consegue pegar
Arlam Marques
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário