quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Super(nova)

Quando o sol puser a cara do mundo
Cara-a-cara entenderei que o intinerário é raio perdido
Entre o Câncer e a Aids
E a química desabrochada do corpo
O tronco desatinado e oco
Discrepará os rios(ultra) violetas
E a terra será purpura ou flash vermelho
Um delta de fogo, um grito
um susto, uma dor e um rito
tambores ritmando o ritmo descompassado da vida

E quando o sol for a cara do mundo
Não haverá fronteiras nem continentes
Haverá radioterapia e quimioterapia
e assim, entenderei o vazio que há
entre meu corpo e o corpo alheio

Enfim saberei do meu avesso
Do meu caminho e meu endereço

Edilaberto Vilanova

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